OAB/Mossoró vai acompanhar investigações da Delegacia de Homicídios

16/04/2014

A investigação em torno da morte do estudante Alexandro Mendonça da Silva, que tinha 17 anos e foi atingindo por um disparo na noite do dia 3 deste mês, será acompanhada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Mossoró. Três policiais da Delegacia de Homicídios (DEHOM) estão sendo investigados por uma comissão de delegados. Essa foi uma das providências anunciadas na entrevista concedida hoje por membros da OAB e pelo delegado da Dehom, Claiton Pinho.

A imprensa foi convocada pela OAB, juntamente com o delegado da Polícia Civil, para que fossem apresentados os problemas enfrentados atualmente pela instituição, principalmente no interior do Rio Grande do Norte. A maior preocupação hoje é com a Delegacia de Homicídios, que sofrido perdas de efetivo e estrutura ao longo dos últimos meses. A consequência disso é a redução nos índices de elucidação de crimes e o aumento da violência. Além disto, Pinho apresentou resultado de investigações.

Entre os inquéritos, o delegado destacou o que investiga a morte de Alexandro, cujos indícios colhidos pela autoridade policial remontam para a participação de membros da Delegacia de Homicídios. Três agentes civis foram afastados de suas funções e a polícia espera pelo resultado de exames solicitados ao Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) de Natal. A intenção é descobrir quem dos três efetuou o disparo. O caso passa a ser investigado por uma comissão com três delegados.

Os advogados Aldo Fernandes Sousa Neto, Paulo Cesário Lucena Targino e Catarina Cordeiro Lima Vitorino, presidente da OAB/Mossoró, presidente da Comissão de Segurança Pública e Trânsito (CSPT) e vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), respectivamente, externaram à imprensa suas preocupações com o andamento deste caso, bem como os problemas que afetam a Polícia Civil do RN. Aldo, em nome da OAB, garantiu empenho da Casa na resolução desta problemática.

A Comissão de Direitos Humanos irá acompanhar a investigação da morte do jovem Alexandro, que foi representado na coletiva de hoje pelo seu pai e irmão, Agaci Antônio da Silva, 44 anos, e Alison Mendonça da Silva, 22. A intenção da OAB, neste caso específico, é assegurar que os policiais investigados tenham seus direitos respeitados e que a família da vítima obtenha a resposta da justiça. O pai do garoto, seu Agaci, agradeceu à atenção que tem recebido dos membros da OAB/Mossoró.

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